"Não fale, não conte detalhes, não satisfaça a curiosidade alheia.
A imaginação dos outros já é difamatória que chegue..."

terça-feira, 19 de julho de 2011

Que sua vida seja como um jogo de futebol


Eu gostaria que sua vida fosse como um bom jogo de futebol!
Que você possa driblar todas as tristezas e matar no peito todas as angústias.
Que você possa mostrar cartão amarelo para a mentira e a falsidade. Mostrar cartão vermelho com coragem, para os seus medos.
Que você possa mandar pra lateral, pessoas que são falsas e se tiver uma derrota, que te sirva de lição, sem deixar revolta.
Que você possa chutar para escanteio as más amizades e não cometer nenhuma falta com seus adversários ou amigos.
Que você possa ter força e coragem no ataque para seguir em frente e ter na defesa, calma e simplicidade para que não te machuquem.
Que você possa fazer belíssimos gols, conquistar e comemorar verdadeiras e leais amizades.
E que possa jogar bem, realizar e ser verdadeiro(a) campeão(ã) na vida.
Mas principalmente, que você possa fazer lindas jogadas de paz e amor e comemorar muito!
Porque os verdadeiros e leais amigos, com certeza, estarão na arquibancada te aplaudindo muito!!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Amor...


Ninguém gosta da inquietação do amor.
Menos ainda do “não”.
Porque dói, afasta o sono, embaraça os pensamentos, amarrota a alma.
Mas paradoxalmente o “não” nos liberta.
Obriga-nos a arejar a casa, a encarar o novo.
Afinal, quando não dá certo, a gente aprende a aceitar o vento e a vertigem...

domingo, 24 de abril de 2011

Receita de Vida


INGREDIENTES:
FAMÍLIA: é aqui que tudo começa;
AMIGOS: nunca deixe faltar;
RAIVA: se acontecer que seja pouca;
DESESPERO: pra quê?
PACIÊNCIA: o máximo possível;
LÁGRIMAS: enxugue todas;
SORRISOS: os mais variados;
PAZ: em grande quantidade;
PERDÃO: a vontade;
ESPERANÇA: não perca jamais;
CORAÇÃO: quanto maior melhor;
AMOR: pode abusar;
CARINHO: essencial;


MODO DE PREPARO:
Reúna sua FAMÍLIA e seus AMIGOS. Esqueça os momentos de RAIVA e DESESPERO. Use toda sua PACIÊNCIA; substitua as LÁGRIMAS por SORRISOS. Junte a PAZ e o PERDÃO, depois ofereça aos seus desafetos. Deixe a ESPERANÇA crescer em seu CORAÇÃO.
Viva sempre com muito AMOR e CARINHO.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Oração a mim mesmo



Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais.
Falar menos. Chorar menos.
Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que prepotentemente penso que têm.
Escutar com meus ouvidos atentos e minha boca estática as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.
Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim e comigo morrem por eu não os saber sonhos.
Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis, aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo fruto, a cada nova flor, a cada novo calor, a cada nova geada, a cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar, sonhar o mar, sonhar o amar, sonhar o amalgamar.
Que eu me permita o silêncio das formas, dos movimentos, do impossível, da imensidão de toda profundeza.
Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).
Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar as curvas, desenhar as retas, e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida.
Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamento.
Que meu choro não seja em vão
Que em vão não sejam minhas dúvidas.
Que eu saiba perder meus caminhos, mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo
_Que eu não tenha medo de meus medos!
Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis e desperte com o coração cheio de esperanças.
Que eu faça de mim um homem sereno dentro de minha própria turbulência, sábio dentro de meus limites pequenos e inexatos, humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas (que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez).
Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão.
Permita-me eu ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências;
respeitar incondicionalmente o ser, o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência,
auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.
Que eu possa amar e ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado fazer gentilezas quando recebo carinhos; fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas.
Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.
Amém.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Tudo o que preciso


Tudo o que eu preciso pra viver carrego sem ocupar as mãos.
Tudo o que eu preciso pra ser feliz não se transporta numa caixa, não se guarda numa bolsa, nem pesa nos ombros.
Carrego comigo o que é possível pra me movimentar livre, nesse mundo tão cheio de coisas.
As coisas que eu carrego não têm peso, nem forma, nem volume.
São coisas que me alimentam sem que eu precise comer.
Que me locomovem sem que eu precise caminhar.
Que me alegram sem que eu precise comprar.
Carrego comigo a sabedoria herdada dos meus pais.
A dignidade conquistada com o meu trabalho.
As lições aprendidas na dor.
O amor dos meus afetos.
E a força da minha fé.
Com isso eu posso ir mais longe do que qualquer viajante carregado de bagagem.
Assim fica mais fácil viver e andar por aí.
Porque coisas ocupam espaços, atravancam caminhos, bloqueiam a visão.
As coisas que não cabem no coração, pesam nos braços.
Por isso eu carrego só coisas que caibam aqui, nos sonhos que eu inventei pra ser feliz.
(Texto de Lena Gino)

Como lamber uma tigela

Muuuuito fofo!!



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Canção da mulher


Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... uma mulher.
[Lya Luft]